O grande problema da saúde pública mundial, provocado pelo vírus COVID-19, alterou substancialmente o comércio global, com base na macroeconomia, notadamente nos países em desenvolvimento como o Brasil.

Sob a ótica dos negócios com o exterior, centenas de empresas brasileiras que dependiam de fornecedores estrangeiros para abastecerem suas cadeias produtivas com aquisição de matérias-primas, componentes e produtos acabados, foram afetadas diretamente por esse fenômeno. Sérios problemas socioeconômicos ocorreram sem que a logística internacional, notadamente no transporte marítimo, pudesse contribuir nos processos operacionais.

Lockdown em vários países, principalmente na China que é o grande fornecedor mundial, paralisaram operações nos portos sem que navios pudessem atracar, causando consequentemente falta de containers.

Com isto, os fornecedores nacionais também ficaram prejudicados, tornando, também, a economia nacional com rupturas; paralisação de fábricas, meios de transportes e o mercado desabastecido.

Em 2023, início da recuperação nos negócios globais, os processos passaram a tomar novos rumos, oportunizando as empresas retomarem seus negócios junto às cadeias globais de fornecimento.

- Por Nelson Ludovico